Since 12.11.2004

quinta-feira, maio 26, 2005

Florbela Espanca...sempre

Vida
É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés dalguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!
Todos somos no mundo "Pedro Sem",
uma alegria é feita do tormento,
Um riso é sempre um eco do lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!
A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...
Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem dum dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a Vida!...

Os Bombeiros

Hoje é Dia Nacional do Bombeiro.
Ser Bombeiro é mais que um passatempo. É preciso ter vocação para o ser. Não se pode ser Bombeiro porque "fica bem". Ser Bombeiro implica muita coisa, essencialmente prestar auxílio aos necessitados. As missões do Bombeiro são as mais variadas: Controlar/evitar/apagar incêndios urbanos e florestais, Socorrer os Náufragos, Desencarceramento, Apoiar os centros hospitalares...

Se formos a analisar de perto o que o Bombeiro faz, podemos reparar que o Bombeiro "está lá" quando mais precisamos!
Parabéns aos Bombeiros de Portugal pelo trabalho que têm feito!

domingo, maio 22, 2005

Sport Lisboa e Benfica - Campeão

Finalmente, o dia dos benfiquistas voltou! Após 11 anos de jejum, eis que o meu Glorioso volta a vencer a Superliga!
Apesar do empate a uma bola contra o Boavista, o meu SLB sagrou-se campeão nacional 2004-2005. Estou exausta de tanto cantar, saltar e festejar!
Viva o Benfica!!!

domingo, maio 15, 2005

Grupo Musical Bunheirense - Concerto da Primavera

É já no próximo sábado, dia 21 de Maio, pelas 22 horas, no Salão da Junta de Freguesia do Bunheiro que o Grupo Musical Bunheirense vai realizar o seu Concerto da Primavera.
Como elemento desta Orquestra, convido todos os leitores da blogosfera para um serão musical animado pelo GMB. Claro está, e como não podia deixar de ser, o Grupo Musical Bunheirense convidou mais uma vez um grupo para expandir os horizontes (não só musicais) de todos os intervenientes. Será a nossa convidada de "honra" a Tuna Templária do Instituto Politécnico de Tomar . E toda a gente sabe qual é o encanto de ouvir umas boas vozes académicas a entoarem uns fados! O programa não podia ser melhor!
O GMB foi fundado a 31 de Agosto de 1975, pelo nosso querido Padre Valente que dedicou grande parte da sua vida à música. É a ele que devemos, hoje, agradecer aquilo que nós, músicos amadores da Murtosa, somos. Sem ele, a Murtosa talvez não teria hoje esta instituição musical. Obrigado Padre Valente!
Festejamos este ano 30 anos de existência. Pelo Grupo, já passaram centenas de músicos. Hoje, somos orgulhosamente 37 elementos. É um grupo que transborda juventude, alegria e muito gosto pela música. Os nossos 2 ensaios semanais dão lugar a muita música, esforço e dedicação. Devemos o nosso trabalho ao Prof. Carlos Couras (não é Bunheirense mas sente-se como tal!).
Somos muitas vezes criticados. As críticas são para nós um incentivo. Não somos profissionais. A música é um passatempo e uma paixão mas não é a nossa profissão. Somos uma associação sem fins lucrativos e tocamos todos (orgulhosamente) por amor à camisola.
Por isso, espero ver muitas caras novas (e não só) no próximo sábado. Os bilhetes já estão à venda. Quem me conhecer pode vir ter comigo porque ainda tenho bilhetes.
Venha apoiar a música e a cultura da nossa Murtosa!

Uma risota...

Após todo o stress de ontem, com o famoso derby em que o meu Glorioso ficou a um ponto de se sagrar campeão nacional (Deus queira que seja desta!), decidi presentear-vos com uma pequena gracinha, inspirada quiçá no Mantorras, o menino de ouro do meu querido SLB.

Ora aqui vai!

Aula de Português em Angola. (Ler com sotaque)
Numa escola em Angola, a professora pergunta ao aluno:
- Você, Marreta, diga lá um verbo.
- Bicicreta.
- Não é bicicreta, seu matumbo, é bicicleta. E bicicleta não é verbo.
Depois, pergunta ao segundo aluno:
- Marcolino, diga lá um verbo:
- Prástico.
- Não é prástico, seu preto di merda. É plástico. E plástico não é verbo.
Desesperada, a professora pergunta ao terceiro aluno:
- Virgolino, diga lá você um verbo.
- Hospedar.
- Muito bem! Agora, diga uma frase com o verbo que você escolheu.
- Hospedar da bicicreta são de prástico!

Bom Domingo para todos!

terça-feira, maio 10, 2005

C'est pas ça...

Queria aqui agradecer publicamente aos que me têm dado apoio nesta fase da minha vida menos boa. Prometo que vou conseguir dar a volta às coisas. Estou numa fase de "quem sou eu, donde sou, para onde vou".
Peço desculpa aos leitores do Vox Populi por não ter escrito nada mas (in)felizmente o trabalho tem sido muito e na maioria das vezes só dá para deixar aqui um pequeno poema. Desculpem-me mas de momento não dá para muito mais.
Até breve...

Viagem

Aparelhei o barco da ilusão
E reforcei a fé de marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar...
(Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos).
Prestes, larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura,
O que importa é partir, não é chegar.

António Gedeão

quinta-feira, maio 05, 2005

“Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [... ] Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!”(Fernando Pessoa)

"Há momentos na vida que podem ser a única oportunidade que temos, seja para o que for. É necessário estar atentos e agarrá-los nesse preciso momento, pois , bastará que os ponteiros do relógio avancem um único segundo e o tempo para a agarrarmos poderá já ter passado."

terça-feira, maio 03, 2005

Vens de noite no sonho


Vens de noite no sonho
sem pés
entre páginas
de gasta paciência
quando a música findou
e teu sorriso se desfez
como um grão de pólen.

Vens no veneno oculto
de meus dias
no silêncio
dos meus ossos
devagar
arrastando em queda
o nosso mundo.

Vens no espectro
da angústia
na escrita
inquieta
destes versos
no luto maternal
que me devolve a ti.

A escuridão desce então
sobre o meu corpo
quando o rosto da morte
adormece na almofada.

Ana Marques Gastão
Nocturnos