Since 12.11.2004

quarta-feira, setembro 20, 2006

Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença,

entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não

significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

E começas a aprender que beijos não são contratos, presentes não são

promessas.

E não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em

quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode

aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se

construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que podes

fazer coisas num instante, das quais te arrependerás pelo resto da

vida.

Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas

distâncias. E o que importa não é o que tu tens na vida, mas quem

tens na vida. Descobres que as pessoas com quem mais te importas na

vida, são tiradas de ti muito depressa; por isso, sempre devemos

deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a

última vez que as vemos.

Aprendes que paciência requer muita prática. Aprendes que quando

estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não dá o

direito de seres cruel. Aprendes que nem sempre é suficiente ser

perdoado por alguém. Algumas vezes, tens que aprender a perdoar-te a

ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, tu

serás em, algum momento, condenado.

Aprendes que não importa em quantos pedaços teu coração foi partido,

o mundo não pára para que o consertes.

E, finalmente, aprendes que o tempo, não é algo que possa voltar

para trás. PORTANTO, planta teu jardim e decora tua alma, ao invés

de esperar que alguém te traga flores. E percebes que realmente

podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais

longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida

tem valor, e que tu tens valor diante da vida!

E só nos faz perder o bem que poderíamos conquistar, o medo de

tentar!"

segunda-feira, setembro 18, 2006

Modelos muito magras proibidas de desfilar em Espanha


A organização do evento de moda Passarela Cibeles, em Madrid, impediu que cinco modelos desfilassem, por apresentarem uma «magreza excessiva». A proibição está de acordo com as medidas de combate à anorexia tomadas pelo governo regional.
Ao teste da balança foram submetidas 68 modelos. Cinco espanholas chumbaram porque apresentavam menos de 56 quilos, para 1,75 metros de altura.
A organização do desfile baseou os critérios de selecção nos padrões estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde e contou com a participação de médicos voluntários recrutados pela Sociedade Espanhola de Endocrinologia e Nutrição.
«Estas modelos são um mau exemplo para as jovens, que vivem obcecadas com quilos a mais», acrescentou a organização.
Entretanto, o presidente do Conselho de Estilistas de Moda dos Estados Unidos, Stan Herman, já considerou o acto «discriminatório» e coloca-se contra as medidas espanholas.
Finalmente, bom senso!

sexta-feira, setembro 15, 2006

Viagens na minha Terra

É sempre bom recordar as nossas origens. Aquela vila ao fundo é o lugar onde vivi até a bonita idade de 16 anos. Chateauneuf-sur-Loire. O rio é o Loire.
Zona lindíssima... Cheia de história... Castelos... Foi em Orléans, mesmo ali ao lado, que a Joana d'Arc se sacrificou pelos franceses.
Tão bom recordar!

terça-feira, setembro 12, 2006

Bebido o Luar


Bebido o luar, ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.
Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.
Por que jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.

Sophia de Mello B. Andresen

terça-feira, setembro 05, 2006

O meu Ídolo continua vivo



Farrockh Bulsara nasceu a 5 de Setembro de 1946 em Zanzibar, uma então colónia britânica que hoje pertence à Tanzânia. Dados que seriam irrevantes, se não estivéssemos a falar do homem que mudou o nome para Freddie Mercury.

Aos 8 anos de idade, uma revolução fê-lo mudar-se para Londres e foi lá que, mais tarde, iniciou os estudos em design gráfico. Foi também Londres que assistiu a todas as mudanças do rapaz que quis chamar-se Freddie, e que, já na faculdade, conheceu aqueles que para sempre o ligaram à música.

Começou por ser mais um, num grupo britânico que se chamava Smile. Mas depressa ganhou o papel principal e assumiu dois novos nomes: um para si próprio - o apelido Mercury -, outro para a banda - os Queen. Todos britânicos, três homens davam música sob a cumplicidade de uma rainha que já nascera com eles, a fama.

Bissexual - o que só assumiu no último dia de vida -, chegou a viver com uma mulher, Mary Austin, durante sete anos. Mas Freddie não tinha via para estar casado e os palcos roubavam-lhe os tempos de lar. Exuberante, único, tão aclamado quanto criticado, era sobretudo diferente e não passava despercebido, escolhesse a imagem que escolhesse.

Foi com Montserrat Caballé que deu grandiosidade a “Barcelona” e foi também com a presença desta artista que, na Suíça, foi inaugurada a estátua Freddie Mercury. Mas por esta altura já o mito tinha morrido. Em Londres, em Novembro de 1991, Mercury admitiu ter contraído o vírus da SIDA e faleceu pouco tempo depois.

Se fosse vivo Freddie Mercury teria 60 anos. Para celebrar a data, foi editado um novo disco e um DVD com a história e as músicas da vida do ex-vocalista dos Queen: "Love of Life Singer of Songs".

Vale a pena a entrega


Vale a pena a entrega. Esta foto é a prova que, muitas vezes, apesar da falta de tempo, conseguimos o impossível.
Em Outubro de 2004, propuseram-me um novo desafio. A Ana Maria Soares, Presidente do Grupo Musical Bunheirense, e o Prof. Carlos Couras, Maestro do mesmo Grupo, convidaram-me para ser Professora de Clarinete no GMB. Eu, como gosto de desafios, aceitei.
Confesso que, inicialmente, estava bastante receosa. De formação musical pouco sabia... De clarinete, pouco mais... Mas na vida, tudo é possível...
Deparei-me com 3 alunas: a Beta, a Catarina e a Marta. 3 pérolas! Foi um desafio... Cada uma com as suas dificuldades e motivações! Grão a grão enche a galinha o papo. Com elas, aconteceu a mesma coisa: nota a nota enche o músico de melodia!
Em Agosto de 2005, menos de 1 ano após a primeira aula, chega a primeira audição, aquando do Concerto de Aniversário do GMB. "Can't Help Falling in Love", a "Família Adams" e "Atirei o Pau ao Gato" foram os números musicais escolhidos essencialmente pelas minhas pupilas para executar na estreia. A opinião do público foi a melhor. E a professora não podia estar mais orgulhosa.
As aulas continuam e há cada vez mais cumplicidade entre as alunas e a professora. Tornamo-nos cúmplices e assim a música torna-se também mais fácil.
Em agosto de 2006, mais um concerto... Desta vez diferente, por 4 motivos.
1 - A Beta não vai comparecer por estar a trabalhar;
2 - A professora e as suas alunas interpretam "Dunas" dos GNR;
3 - É a estreia da Catarina e da Marta como elementos do Grupo Musical Bunheirense;
4 - Apesar da estreia da Catarina, é também a sua despedida...
A Catarina foi uma revelação. Ultrapassadas as dificuldades iniciais, foi uma aluna que sempre mostrou muita determinação. Levava as músicas ou lições para casa e na aula seguinte tocava-as quase de olhos fechados. A Catarina é a minha prodígio. A Catarina é a aluna que toda a gente gostaria de ter. A Beta, a Marta, Eu, todo o Grupo Musical Bunheirense vai ter saudades deste piolho.
Desejo-te as maiores felicidades nos Estados Unidos. Espero que sejas muito feliz. E que a música faça sempre parte do teu dia-a-dia. Tens o "dom" da música, isso não é para qualquer pessoa. Nunca percas esse jeitinho.
Já agora, e já que estou nas homenagens, gostaria de agradecer publicamente à Ana Maria Soares por me ter ensinado aquilo que sei hoje. Foi ela há uns 9 anos atrás que me ensinou o solfejo. O pouco que sei hoje devo-o em grande parte a essa pessoa que dedica muito de seu tempo ao GMB. Obrigada Ana!
Na foto, Concerto do Aniversário GMB 2006: Eu, Marta e Catarina