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sexta-feira, abril 28, 2006

KL
Para ti

quinta-feira, abril 27, 2006

Viagens na Minha Terra III (e para já é tudo)

Aproveitando o feríado do dia 25 de Abril, fui, livremente, até Monção, no Alto Minho, visitar a família materna.
Cada vez que lá vou (e não têm sido muitas as vezes), sinto uma paz interior inqualificável. A aldeia fica quase eufórica com a chegada de "gente de longe". Eufórica fico eu cada vez que reencontro essas pessoas que mais parecem viver num mundo à parte do nosso.
É claro que amo Monção. Não seria o sítio ideal para viver, por ser uma vila demasiada tranquila para mim. Mas é um dos meus destinos favoritos para repousar. Sentada numa rocha a olhar para a paisagem fantástica, as vinhas e Espanha como imagens de fundo, enchendo os pulmões com o cheiro dos eucaliptos. Eis o retrato que guardo na minha memória. É o meu passatempo favorito quando lá vou.
Nada melhor do que comemorar o Dia da Liberdade no Minho!

Racismo

A seguinte cena aconteceu num vôo da British Airways entre Johannesburgo (África do Sul) e Londres.
Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe económica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
- "Algum problema, minha senhora"?, perguntou a comissária.
- "Não está a ver? - respondeu a senhora - "vocês colocaram-me ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Tem que me arranjar outro lugar".
- "Por favor, acalme-se - disse a aeromoça - "infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível".
A comissária afastou-se e voltou alguns minutos depois.
- "Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe económica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar na classe económica. Temos apenas um lugar na primeira classe".
E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:
- "Veja, é incomum que a nossa companhia permita a um passageiro da classe económica de se sentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável".
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:
- "Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe..."
E todos os passageiros próximos, que, estupefactos, assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons." Martin Luther King

terça-feira, abril 25, 2006

Viagens na Minha Terra II

E porque ainda tinha um diazito de folga para gozar, depois do Porto, fui até Braga. Mais precisamente, Padim da Graça.
Desta vez, fui ao serviço da Cultura. Ou da música, como queiram.
A BFM deslocou-se então à Graça.
Levantar às 4h30 da matina para apanhar o autocarro às 5h30 nas portagens da autoestrada em Estarreja é das poucas coisas que "dói" um pouco. Pior que isso foram as duas subidas acentuadíssimas que a Banda teve que subir debaixo de um calor insuportável nesta altura do ano. Tudo isto para ir buscar os juízes das Festas em honra de Nª Sª da Graça. Tem graça não?
O que mais gosto nestas romarias do Norte (leia-se Minho) é que o Povo vive intensamente a Festa. Todos têm o cuidado de se vestir a rigor. Receber bem as pessoas (sim porque a Banda teve direito a um banquete melhor que os que se servem nos Jardins da Ria). Ir à Missa (e estar atento, coisa que não acontece por estes lados). Acompanhar a procissão religiosamente (e não comentar a vestimentária de X ou Y, como acontece por cá).
Não sei bem porquê mas parece que pelo Minho a tradição continua bem viva. Enquanto que pelo resto do País, as tradições vão dando lugar ao urbanismo, por lá, há o cuidado de manter aquilo que nos torna diferente.
Romarias Minhotas VS Outras Romarias? Quando a Romaria deixa de ser o que era, também deixa de ser tradição.

Viagens na Minha Terra I

Nada melhor que recarregar baterias. Ver outras coisas. Mudar de ares. Sair da monotonia. Fui até Gaia/Porto passar três dias. Não, não se trata de vida de "malandro". Porque quem trabalha também tem direito ao descanso!
Gosto do Porto. Mesmo se é uma cidade cinzenta. Mesmo se numa frase de 10 palavras, ouve-se 5 asneiras. Mesmo se os prédios estão a cair. Gosto e pronto.
Gosto de Gaia. Foi a cidade que me acolheu durante 4 anos da minha vida. Agora já tem Metro e tudo. E o El Corte Inglês abre para o mês que vem e fica mesmo "à mão".
Gosto das recordações que estas duas cidades me trazem. E nos 3 pequenos dias em que lá estive, aproveitei para matar saudades de um pouco de tudo: da ribeira do Porto, do Cais de Gaia, da Faculdade ( as saudades eram tantas que tivemos que ir ao bar tomar café). Voltei a estar com a minha companheira de armas/melhor amiga. Reencontramos uma colega de turma, prestes a ser mamã...
É tão agradável voltar a ver coisas que a nossa memória não esquece... Adorei!

quarta-feira, abril 19, 2006

A lista de deputados faltosos

E são estes todos que andam a gozar com a cara dos Portugueses!

PS

Deputados que faltaram à reunião plenária:

António Galamba
Ceia da Silva
José Junqueiro
José Lello Maria Carrilho
Matilde Sousa Franco
Ricardo Freitas

Deputados que faltaram à votação:

Afonso Candal
Alberto Antunes
Alcídia Lopes
António Gameiro
António Vitorino
Armando França
Celeste Correia
Costa Amorim
Fernando Cabral
Fátima Pimenta
Hugo Nunes
Irene Veloso
Joana Lima
Joaquim Couto
Joaquim Pina Moura
Jorge Coelho
Jorge Fão
José Lamego
João Bernardo
João Soares
Luís Pita
Ameixa Lúcio Ferreira
Manuel Alegre
Manuel Maria Carrilho
Manuel Pizarro
Marcos Perestrello
Maria Cidália Faustino
Miguel Ginestal
Miguel Laranjeiro
Mota Andrade
Paula Cristina Duarte
Ramos Preto
Renato Leal
Ricardo Gonçalves
Rosalina Martins
Rui Vieira
Sónia Fertuzinhos
Telma Madaleno
Teresa Diniz
Teresa Portugal
Umberto Pacheco
Vítor Ramalho

PSD

Deputados que faltaram à reunião plenária:

Adão Silva
Ana Manso
António Almeida Henriques
Carlos Andrade Miranda
Duarte Lima
Feliciano Barreiras Duarte
Fernando Negrão
Jorge Neto
Jorge Tadeu Morgado
José Cesário
José Eduardo Martins
José Raul dos Santos
Luís Marques Mendes
Miguel Relvas
Paulo Castro Rangel
Paulo Pereira Coelho
Rosário Águas
Virgílio Almeida Costa

Deputados que faltaram à votação:

Agostinho Branquinho
António Silva Preto
Arménio Santos Carlos
Alberto Gonçalves
Carlos Poço
Correia de Jesus
Duarte Pacheco
Emídio Guerreiro
Guilherme Silva
Helena Lopes da Costa
Henrique Rocha de Freitas
Joaquim Ponte
Jorge Costa
Jorge Pereira
Jorge Varanda
José Matos Correia
José Matos Rosa
José Pedro Aguiar Branco
José Pereira da Costa
Luís Campo Ferreira
Luís Pais Antunes
Luís Rodrigues
Melchior Moreira
Miguel Almeida
Miguel Macedo
Mário Albuquerque
Nuno da Câmara Pereira
Paulo da Silva Santos
Pedro Duarte
Pedro Pinto
Ricardo Martins
Zita Seabra

CDS-PP

Deputados que faltaram à reunião plenária:

António Pires de Lima
Pedro Mota Soares

Deputados que faltaram à votação:

Abel Baptista
João Rebelo
Paulo Portas

sábado, abril 15, 2006

A pergunta mais ouvida hoje


compraste as minhas amêndoas da Páscoa?

sexta-feira, abril 14, 2006

Sexta Feira Santa


Encenação d'A Paixão de Jesus Cristo, hoje, em Espanha.

sábado, abril 08, 2006

Mamarrosa - Vº Encontro de Bandas Filarmónicas

A Banda Filarmónica da Mamarrosa e a A.B.C.R. Mamarrosa vão levar a efeito no próximo dia 9 de Abril (Domingo de Ramos) o seu V Encontro de Bandas Filarmónicas.

O evento contará com a participação da Sociedade Filarmónica Fasense - Banda de Revelhe, Banda dos Bombeiros Voluntários de Torres Vedras e Banda Filarmónica da Mamarrosa.

Do programa destaca-se:
14h00 - Desfile das bandas participantes da igreja matriz até à sede da banda;
14h30 - Início dos concertos;
18h00 - Encerramento do encontro com a execução de uma marcha final pelas três bandas participantes.
Eu, como elemento da Banda Filarmónica da Mamarrosa, espero encontrar por lá muita gente de cá!
Para quem não conhece a Mamarrosa (Oliveira do Bairro), basta ir pelo IP5 em direcção a Aveiro e seguir depois a A17 (direcção Figueira da Foz). Sair em Ílhavo. Virar à esquerda na Rotunda da "Estação da Luz". E a partir daí, é sempre em frente (uns 15 minutos)!

quinta-feira, abril 06, 2006

A Carta da Amiga (último capítulo)

Entrei no prédio resolvida a subir os dezasséis degraus pela escada. O meu azar foi que o Marcelo ficou a segurar a porta, esperando que eu entrasse.

Como não me decidia, ele puxou-me pelo braço e apertou o botão do meu andar.
Já no terceiro andar ficamos sozinhos. Cheguei a sentir-me aliviada, pois assim a viagem terminaria mais rápido. Pensei rápido demais. O elevador deu um solavanco e as luzes apagaram-se.

Quase instantaneamente a iluminação de emergência acendeu. Marcelo sorriu (ai, aquele sorriso...) e disse que era a bruxa da sexta-feira. Era assim mesmo, logo a luz voltaria, não precisava de se preocupar. Mal sabia ele que eu estava mesmo preocupada.
Amiga, juro que tentei prender. Mas antes que saísse com estrondo, deixei escapar. Abaixei e fiquei respirando rápido, tentando aspirar o máximo possível, como se me estivesse a sentir mal, com falta de ar. Já te imaginaste numa situação dessas? Peidar e tentar aspirar o peido para que o homem mais lindo do mundo não perceba que te peidaste?
Ele ficou muito preocupado comigo e, se percebeu do mau cheiro, não o demonstrou. Quando achei que o odor havia passado, voltei a respirar normalmente. Disse-lhe que eu era claustrófoba. Mal ele me ajudou a levantar, eu não consegui prender o segundo, que saiu ainda pior que o anterior. O coitado dessa vez ficou meio azulado, mas ainda não disse nada.
Abaixei novamente e fiquei a respirar rápido de novo, como uma mulher em estado de parto. Dessa vez, Marcelo manteve-se afastado, no canto mais distante de mim no elevador. Na ânsia de disfarçar, fiquei olhando para a sola dos meus sapatos, como se estivesse à procura da origem daquele fedor horroroso.

Ele ficou lá, no canto, impávido. O cheiro ainda não tinha desaparecido que veio outro de seguida.

Ele desesperou e começou a apertar a campainha de emergência. Coitado!

Ele esmurrou a porta, gritou, esperneou, e eu lá, na respiração cachorrinho. Quando o cheiro dissipou, ele acalmou-se. As lágrimas começaram a escorrer pelos meus olhos. Ele viu-me a chorar, enxugou os meus olhos e disse: "Os meus olhos também estão a arder..." Eu juro que pensei que ele fosse dizer algo bonito. Aquilo magoou-me profundamente.
Pensei: "Ah, é, meu *%$#$%&? Então acabou a respiração cachorrinho..."

Depois disso, no primeiro ele cobriu o rosto com o casaco. No segundo, enrolou a cabeça. No terceiro, prendeu a respiração, no quarto, ele ficou roxo. No quinto, sacudiu-me pelos braços e berrou: "Mulher! Pára de se peidar!". Depois disso ele só chorava.

Chorou como um bebé até sermos resgatados, quatro horas depois.

Entrei no escritório e pedi a minha transferência para outro lugar, de preferência outro País.

Apague este e-mail depois de ler, tá?
Sua amiga,
Marilu







PS: Depois disto, queria pedir desculpas às pessoas mais sensíveis... Sei que não é habitual no meu blog esse tipo de coisas mas não resisti e quebrei com a rotina!

terça-feira, abril 04, 2006

Neste Dia

Neste dia sinto forte emoção
Um amor profundo de saudade
Uma entrega total de sedução
Muita ternura no meu coração!...

Há muito carinho neste dia
Nos sorrisos e grande amizade
Muitos beijos de gente amiga
Neste dia de Primavera fria!...

Mais um dia de cores lindas
No meu coração nascerá um roseiral...
Nesse roseiral sairá uma rosa louca...

Onde as andorinhas ao regressarem
Ao passarem por mim a sorrir
Me beijam em voo suave a minha boca!...


João Esteves de Almeida (Poeta Ilhavense)

Mono-diálogo nocturno

Hoje esteve muito calor... Daqueles dias em que apetece ir até à Torreira, sentar na esplanada de um bar de praia (aquele com a decoração toda Xpto), beber um copo e apanhar um banho de sol.
Não. Estamos em Abril e as férias são só em Julho... Eu aguento... ( que remédio...)
Também não há crise. Cheira-me que amanhã vai chover (cheirava-me a Cacia há um instante).
Vou dormir que o meu mal é sono...

domingo, abril 02, 2006

Bestida ou Béstida?

Não nasci nem cresci cá. Aquilo que acho pode não ser o correcto. Talvez seja por isso que, cada vez mais, me interrogo sobre a caligrafia de "Bestida".
Na minha modesta opinião, creio que seja "Bestida", ou seja, acentuamos a palavra na penúltima sílaba, lendo-a "Bestída".
No entanto, tem vindo a aparecer cada vez mais "Béstida". Escrita assim, a palavra lê-se "Béééstida"!
Das pessoas que vão passando pelo Vox Populi, alguém sabe qual das duas versões é a mais correcta?
Um bom exemplo em que se pode ver que o acento muda tudo é o caso do "cágado". Experimentem tirar o acento...