Since 12.11.2004

segunda-feira, julho 25, 2005

California by Mylène Farmer


Aéroport, aérogare
mais pour tout l'or m'en aller
c'est le blues, l' coup d' cafard
le check out assuré
vienne la nuit et sonne l'heure
et moi je meurs
entre apathie et pesanteur
où je demeure
changer d'optique, prendre l'exit
et m'envoyer en Amérique
sex appeal, c'est Sunset
c'est Marlboro qui me sourit
mon amour, mon moi, je
sais qu'il existe
la chaleur de l'abandon
c'est sexy le ciel de Californie
sous ma peau j'ai L.A. en overdose
so sexy le spleen d'un road movie
dans l'rétro ma vie qui s'anamorphose
c'est comme une symphonie

j'ai plus d'I.D., mais bien l'idée
de me payer le freeway
c'est l'osmose, on the road
de l'asphalte sous les pieds vienne la nuit, c'est le jet lag
qui me décale
L.A.P.D. me donne un blâme
c'est pas le drame
se faire un trip, s'offrir un streap
sous le soleil en plein midi
six a.m., j'suis offset
j'suis l'ice dans l'eau, j'suis mélo, dis
mon amour, mon Wesson
mon artifice
la chaleur du canon
c'est comme une symphonie

c'est sexy le ciel de Californie
sous ma peau j'ai L.A. en overdose
so sexy le spleen d'un road movie
dans l'rétro ma vie qui s'anamorphose

Para o meu amigo Jonas! =)

quinta-feira, julho 21, 2005

O Zahir - Paulo Coelho

Nunca fomos tão longe por amor...
Um escritor famoso põe em causa todos os princípios que governaram a sua vida quando a sua mulher desaparece sem deixar rasto. Depois de um percurso que o levará de Paris para a Ásia Central, ele atravessa a estepe, o seu deserto, a sua magia e as suas lendas para encontrar aquela que dá, mais que nunca, sentido à sua vida.
Paulo Coelho explora mitos antigos e tradições longíquas para evocar os temas da busca do amor, da mulher eterna, da peregrinação, da busca do Eu. Usa a autobiografia para descrever com ironia o estado do mundo moderno, falar da liberdade e da solidão, e de se interrogar sobre o futuro do Homem em busca de amor e de espiritualidade.
O Zahir é uma palavra árabe que significa algo que não passa despercebido. Uma coisa que uma vez vista, tocada, jamais poderá ser esquecida. A história de um escritor que parte à procura do seu Zahir.
Todos nós devemos acreditar no amor. Seja ele qual for. A nossa história pessoal. A nossa vida. Aquilo que sentimos. O amor depende disso tudo. É isso que Paulo Coelho tenta transmitir. O amor é a base da felicidade.
C&A - Tu és o meu Zahir

segunda-feira, julho 18, 2005

Quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te, e vai para onde ele te levar.

Susanna Tamaro

in Vai onde te leva o coração

Murtosa não tem "pobreza"?

Descobri há relativamente pouco tempo que a Câmara Municipal da Murtosa não tem REDE SOCIAL.
Não haverá pobreza na Murtosa? Não haverá exclusão social na Murtosa? Não haverá sub-desenvolvimento na Murtosa? Seremos todos ricos?
Como é possível que, num concelho como o nosso, em que tanta gente passa mal, não haja qualquer tipo de ajuda por parte da autarquia? Sei que muita gente passa mal porque "quer" mas há muita gente que vive em condições desumanas porque não tem como viver.
Pelo que consegui apurar, a nossa Câmara é das únicas que não abrange essa Rede Social no distrito de Aveiro. No entanto, também sei que, a nível distrital, o nosso concelho é um dos que apresenta mais pobres...
Então, o que se passa? De quem é a culpa? Vale a pena pensar nisso...

sexta-feira, julho 15, 2005

e já lá vão 25!

segunda-feira, julho 11, 2005

Michael Bry e os seus Moliceiros


Fotos que registam a história do Moliceiro... Michael Bry no seu melhor! Um registo único para uma cultura única!

domingo, julho 10, 2005

Michael Bry vs Câmara Municipal da Murtosa


Passo a transcrever um post alarmante sobre a situação do artista Michael Bry e da Câmara Municipal da Murtosa. Obrigada MRF pelo apelo!
Michael Bry, um famoso fotógrafo alemão, apaixonou-se pelos barcos moliceiros. Decidiu então instalar-se na Murtosa para realizar um verdadeiro trabalho de pesquisa e registo etnográficos. Este senhor alemão já se fixou em Cuba, EUA, ou Espanha, devido a outras paixões, e foi sempre contemplado com todo o tipo de apoios para os projectos que desenvolvia, mas na Murtosa... não foi assim. O mais espantoso é que a CMM nem sequer se interessou pela aquisição ou publicação de parte ou da totalidade das mais de 3000 fotografias da região que o ilustre fotógrafo foi tirando ao longo de mais de três anos. Algumas dessas fotografias tiveram como foco a construção dos moliceiros, actividade que entretanto foi extinta.
Michael Bry, mestre na arte de fotografar, usa o belo, a preocupação estética, como um meio que serve fins documentalistas. Nem a Câmara Municipal da Murtosa nem outro organismo estatal se interessaram pelo seu trabalho.
Agora desistiu, vai voltar para a Alemanha. Na Murtosa vão deixar de ver passar aquele senhor de barba branca e câmara ao ombro, que até aprendeu a falar português para poder comunicar com os sábios dos moliceiros.
Faço aqui um apelo a todos os murtoseiros para que não deixem Michael Bry partir (em Agosto) sem uma manifestação de apreço pelo trabalho que projectou e realizou com paixão. Relativamente à (não) reacção da CM da Murtosa, fica o registo e a consternação. E peço a quem de direito, por atributo de funções, e a quem de direito, por consciência cívica, o favor de dar um salto ao atelier de Michael Bry... para o caso deste ser apenas um caso lamentável de distracção ou inércia.

sábado, julho 09, 2005

Minha terra, minha saudade

Por vezes, sentimos saudades do local onde nascemos e vivemos. Quando isso acontece, sentimos um aperto no coração. Vontade de fazer uma visitinha só para matar a saudade. É assim que me sinto hoje. Com imensas saudades. Já que não me posso deslocar, decidi aqui partilhar com vocês umas fotos desta minha terra.


Esta terra tem o nome de Chateauneuf-sur-Loire. Situa-se em França, no departamento do Loiret (45). Tem cerca de 7200 habitantes. Um cantinho agradável com muito espaço verde. Muito mesmo. É algo que os autarcas tem preservado ao longo dos anos. Um habitat natural fantástico.Esta primeira foto representa a Câmara Municipal de Chateauneuf. É parte de um castelo do século XVIII. Diferente, não acham?


Aqui, o "nosso" famoso parque. Nem imaginam o agradável que é passear por entre essas árvores todas, num final de tarde... O rio é o Loire. A ponte vai dar ao antigo castelo, hoje dividido em várias partes: a Câmara Municipal, a Biblioteca, o Museu, o Centro de Exposições e o Jardim ("L'Orangerie" - por ter muitas laranjeiras a decorá-lo).



Aqui está parte do Jardim. Ao fundo, mais um pouco do antigo castelo. Espaço agora reservado a exposições, foi outrora o espaço dedicado....aos estábulos. Boa recuperação, não hajam dúvidas!

Aqui fica o registo do sítio onde nasci e vivi até aos 16 anos. Espero que tenham gostado da visita!

sexta-feira, julho 08, 2005

Há palavras que nos beijam


Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.

Alexandre O'Neill

Riscos que se correm

Rir é correr o risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas devemos correr os riscos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem .
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!

Séneca (Orador Romano)

quinta-feira, julho 07, 2005

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Palavras para quê? Não há palavras para descrever tão grande monstruosidade que parece não ter fim...


quarta-feira, julho 06, 2005

Álvaro Siza Vieira vence Grande Prémio Especial de Urbanismo francês

A obra de Siza Vieira foi distinguida por ser "totalmente urbana e pelo íntimo diálogo que estabelece com os lugares, as geografias e as culturas". Quanto a Reichen, o júri, presidido pelo director-geral do urbanismo, Habitação e Construção, François Delarue, distinguiu o seu "percurso original em matéria de urbanismo".


A continuação da notícia aqui

Soneto

Fecham-se os dedos donde corre a esperança,
Toldam-se os olhos donde corre a vida.
Porquê esperar, porquê, se não se alcança
Mais do que a angústia que nos é devida?

Antes aproveitar a nossa herança
De intenções e palavras proibidas.
Antes rirmos do anjo, cuja lança
Nos expulsa da terra prometida.

Antes sofrer a raiva e o sarcasmo,
Antes o olhar que peca, a mão que rouba,
O gesto que estrangula, a voz que grita.

Antes viver do que morrer no pasmo
Do nada que nos surge e nos devora,
Do monstro que inventámos e nos fita.


Ary dos Santos (1937-1984)