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terça-feira, fevereiro 28, 2006

Carnaval de Estarreja 06

E pronto. Lá se passou mais um Carnaval. Em Estarreja, a festa foi bem bonita. Aqui deixo algumas fotos dos vencedores (Morenos no Samba e Xatiados nos Apeados) bem como uma foto dos Reis, Fernando Rocha e a Murtoseira Janete Faria.

E para o ano, cá estaremos outra vez para a folia carnavalesca!




Carnaval em Lucerna, Suíça

Parada do Carnaval em Mainz, na Alemanha

Desfile no Sambódromo

domingo, fevereiro 26, 2006

Ninguém pára o Benfica (às vezes...)


E pronto, após o Liverpool, foi a vez do F.C.Porto de "baixar a bola"!
1-0 para o meu Glorioso!

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

O Cerco por Miguel Sousa Tavares

Já faltou mais para que um dia destes tenha de passar à clandestinidade ou, no mínimo, tenha de me enfiar em casa a viver os meus vícios secretos. Tenhoum catálogo deles e todos me parecem ameaçados: sou heterossexual «full time»; fumo, incluindo charutos; bebo; como coisas como pezinhos de coentrada, joaquinzinhos fritos e tordos em vinha d'alhos; vibro com o futebol; jogo cartas, quando arranjo três parceiros para o «bridge» ou quando, de dois em dois anos, passo à porta de um casino e me apetece jogar«black-jack»; não troco por quase nada uma caçada às perdizes entre amigos; acho a tourada um espectáculo deslumbrante, embora não perceba nada do assunto; gosto de ir à pesca «ao corrido» e daquela luta de morte com o peixe, em que ele não quer vir para bordo e eu não quero que ele se solte do anzol; acredito que as pessoas valem pelo seu mérito próprio e que quem tem valor acaba fatalmente por se impor, e por isso sou contra as quotas; deixei de acreditar que o Estado deva gastar os recursos dos contribuintes a tentar «reintegrar» as «minorias» instaladas na assistência pública, como os ciganos, os drogados, os artistas de várias especialidades ou os desempregados profissionais; sou agnóstico (ou ateu, conforme preferirem) e cada vez mais militantemente, à medida que vou constatando a actualidade crescente da velha sentença de Marx de que «a religião é o ópio dos povos»; formado em direito, tornei-me descrente da lei e da justiça, das suas minudências e espertezas e da sua falta de objectividade social, e hoje acredito apenas em três fontes legítimas de lei: a natureza, a liberdade e o bom senso.
Trogloditas como eu vivem cada vez mais a coberto da sua trincheira, numa batalha de retaguarda contra um exército heterogéneo de moralistas diversos: os profetas do politicamente correcto, os fanáticos religiosos de todos os credos e confissões, os fascistas da saúde, os vigilantes dos bons costumes ou os arautos das ditaduras «alternativas» ou «fracturantes». Se eu digo que nada tenho contra os casamentos homossexuais, mas que, quanto à adopção, sou contra porque ninguém tem o direito de presumir a vontade «alternativa» de uma criança, chamam-me homofóbico (e o Parlamento Europeu acaba de votar uma resolução contra esse flagelo, que, como está à vista, varre a Europa inteira); se a uma senhora que anteontem se indignava no «Público» porque detectou um sorriso condescendente do dr. Souto Moura perante a intervenção de uma deputada, na inquirição sobre escutas na Assembleia da República, eu disser que também escutei a intervenção da deputada com um sorriso condescendente, não por ela ser mulher mas por ser notoriamente incompetente para a função, ela responder-me-ia de certeza que eu sou «machista» e jamais aceitaria que lhe invertesse a tese: que o problema não é aquela deputada ser mulher, o problema é aquela mulher ser deputada; se eu tentar explicar por que razão a caça civilizada é um acto natural, chamam-me assassino dos pobres animaizinhos, sem sequer quererem perceber que os animaizinhos só existem porque há quem os crie, quem os cace e quem os coma; se eu chego a Lisboa, como me aconteceu há dias, e, a vinte quilómetros de distância num céu límpido, vejo uma impressionante nuvem de poluição sobre a cidade, vão-me dizer que o que incomoda verdadeiramente é o fumo do meu cigarro, e até já em Espanha e Itália, os meus países mais queridos, tenho de fumar envergonhadamente à porta dos bares e restaurantes, como um cão tinhoso; enfim, se eu escrever velho em vez de «idoso», drogado em vez de «toxicodependente», cego em vez de «invisual», preso em vez de «recluso» ou impotente em vez de «portador de disfunção eréctil», vou ser adoptado nas escolas do país como exemplo do vocabulário que não se deve usar. Vou confessar tudo, vou abrir o peito às balas: estou a ficar farto desta gente, deste cerco de vigilantes da opinião e da moral, deste exército de eunucos intelectuais.
Agora vêm-nos com esta história dos «cartoons» sobre Maomé saídos num jornal dinamarquês. Ao princípio a coisa não teve qualquer importância: um «fait-divers» na vida da liberdade de imprensa num país democrático. Mas assim que o incidente foi crescendo e que os grandes exportadores de petróleo, com a Arábia Saudita à cabeça, começaram a exigir desculpas de Estado e a ameaçar com represálias ao comércio e às relações económicas e diplomáticas, as opiniões públicas assustaram-se, os governantes europeus meteram a viola da liberdade de imprensa ao saco e a srª comissária europeia para os Direitos Humanos (!) anunciou um inquérito para apurar eventuais sintomas de «racismo» ou de «intolerância religiosa» nos «cartoons» profanos. Eis aonde se chega na estrada do politicamente correcto: a intolerância religiosa não é de quem quer proibir os «cartoons», mas de quemos publica!
A Dinamarca não tem petróleo, mas é um dos países mais civilizados do mundo: tem um verdadeiro Estado Social, uma sociedade aberta que pratica a igualdade de direitos a todos os níveis, respeita todas as crenças, protege todas as minorias, defende o cidadão contra os abusos do Estado e a liberdade contra os poderosos, socorre os doentes e os velhos, ajuda os desfavorecidos, acolhe os exilados, repudia as mordomias do poder, cobra impostos a todos os ricos, sem excepção, e distribui pelos pobres. A Arábia Saudita tem petróleo e pouco mais: é um país onde as mulheres estão excluídas dos direitos, onde a lei e o Estado se confundem com a religião, onde uma oligarquia corrupta e ostentatória divide entre si o grosso das receitas do petróleo, onde uma polícia de costumes varre as ruas em busca de sinais de «imoralidade» privada, onde os condenados são enforcados em praça pública, os ladrões decepados e as «adúlteras» apedrejadas em nome de um código moral escrito há quase seiscentos anos. E a Dinamarca tem de pedir desculpas à Arábia Saudita por ser como é e por acreditar nos valores em que acredita?
Eu não teria escrito nem publicado «cartoons» a troçar com Maomé ou com a Nossa Senhora de Fátima. Porque respeito as crenças e a sensibilidade religiosa dos outros, por mais absurdas que elas me possam parecer. Mas no meu código de valores - que é o da liberdade - não proíbo que outros o façam, porque a falta de gosto ou de sensibilidade também têm a liberdade de existir. E depois as pessoas escolhem o que adoptar. É essa a grande diferença: seguramente que vai haver quem pegue neste meu texto e o deite ao lixo, indignado. É o seu direito. Mas censurá-lo previamente, como alguns seguramente gostariam, isso não.
É por isso que eu, que todavia sou um apaixonado pelo mundo árabe e islâmico, quanto toca ao essencial, sou europeu - graças a Deus. Pelo menos, enquanto nos deixarem ser e tivermos orgulho e vontade em continuar a ser a sociedade da liberdade e da tolerância.

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Beijo (Vânia Diniz)

Supremo e magnífico gesto de amor,
Que é capaz de traduzir a simples virtude,
Transbordando no desejo cheio de ardor.
Domínio absoluto do prazer em plenitude.
Envolve qualquer vibrante sentimento,
E o transmite com ênfase e docemente.
O corpo em chamas desfaz o tormento
Da louca espera difícil e permanente.
É o impulso natural, espontâneo e verdadeiro,
Tudo é esquecido nesse momento de emoção
Na integração de corpo e alma sorrateiro.
Nada se compara ao beijo fruto da paixão
Que estremece em abalo os corações audazes.
E os leva a paragens que jamais foram capazes.
Hoje... estremeci... :)

A Prova dos 4

Encontrei este desafio num blog. Achei graça e aproveitei a deixa para pô-lo no Vox.

Quatro empregos que já tive na vida (nos meus curtos 25 anos):
1- Empregada de mesa
2- Escriturária
3- Assistente Comercial
4- Tradutora

Quatro filmes que posso ver vezes sem conta:
1- Romeu e Julieta
2- Sinais
3- Sexto Sentido
4- O Fiel Jardineiro

Quatro sítios onde vivi:
1- Châteauneuf-sur-Loire
2- Vila Nova de Gaia
3- Murtosa
4- Murtosa? (lol)

Quatro séries televisivas que não perco (ou que tento não perder):
1- CSI
2- O sexo e a Cidade
3- (-)
4- (-)

Quatro sítios onde estive de férias:
1- Châtel, nos Alpes
2- Monção, no Minho
3- Ofir
4- Foix, nos Pirinéus

Quatro dos meus pratos preferidos:
1- Arroz de feijão
2- Bacalhau com Natas
3- Salmão grelhado
4- Ostras no forno

Quatro Websites que visito diariamente:
1- Blogs Murtoseiros
2- Sites relativos às ofertas de emprego
3- Yahoo.fr
4- Informação local

Quatro sítios onde gostaria de estar agora:
1-Foix (França)
2- Orléans (França)
3- Madrid (Espanha)
4- Martinica

Passo o testemunho a estes quatro futuros acorrentados:
1- Januário
2- Zé Pontes
3- Narciso
4- Jovens do Estaleiro Solidário

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Dia Internacional da Língua Materna

Foi em 1999 que a UNESCO decidiu criar o Dia Internacional da Língua Materna após confrontos dos quais resultaram a morte de vários estudantes que pediam o reconhecimento do Bangla como uma das línguas do antigo Paquistão.

domingo, fevereiro 19, 2006

Orquestra Metropolitana de Lisboa


Ontem à noite, no Teatro Aveirense, tive a oportunidade de assistir a um Concerto da Orquestra Metropolitana de Lisboa.
Dirigidos por Michael Zilm, os músicos executaram um repertório unicamente de compositores franceses:
Suite de Danças Francesas, de Hindemith
Reverie et Caprice, op. 8, de Berlioz
Berceuse op. 16, de Fauré
Tzigane, de Ravel
Prélude à l’ Après-Midi d’un Faune, de Debussy
Memoriale para flauta e oito instrumentos, de Boulez
Ma Mére l’Oye (Suite), de Ravel
De realçar ainda a interpretação de dois grandes solistas. O violonista belga Augustin Dumay, e o jovem flautista português Nuno Inácio.
Este concerto foi uma iniciativa da Caixa Geral de Depósitos. Apesar do temporal que se fazia sentir fora, nada demoveu as pessoas de assistir a esse espectáculo. Próprio do Aveirense.

5 Manias (apesar de eu ser perfeita!)

Bem, há alguns (largos) dias, o meu grande amigo Januário, propôs-me um pequeno desafio: expôr em público algumas manias/defeitos/tiques.
Como não tenho nada a esconder e não me envergonho nada dessas coisas (acho que fazem o meu charme!), aqui vão as 5:
- bater o pé no chão e a mão na perna porque, mesmo sem música, estou sempre com alguma melodia na cabeça;
- roer as unhas;
- não responder às sms (esta é para ti!);
- morder o interior do meu lábio inferior;
- acreditar que as pessoas são todas boas pessoas.
Pronto. Aqui está. Nada de especial, como podem ver!

I'm back

Pois é, já se passaram as minhas ricas férias! Foram simplesmente maravilhosas!

Voltei à rotina.. ou seja: Trabalho. Casa. Trabalho. Casa. Edição II

Agora, tenho que lidar com a ausência do meu irmão. O jovem foi para a Universidad Rey Juan Carlos, em Madrid, acabar o ano lectivo ao abrigo do programa Erasmus. Assim que estiver de folga um fim-de-semana, vou lá fazer-lhe uma visitinha!

Pelo que tenho visto, a blogosfera murtoseira continua na mesma, como a lesma...

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Finalmente!


Pronto, finalmente chegaram!

Estou a falar de... Férias!

Estarei ausente por um período de 12 dias!

Vou para Foix (ou aqui), que fica na região da Ariège, nos Pirinéus!

Até lá!